quinta-feira, 4 de março de 2010

Irreparável


E agora tento escapar, me desviar dessas farpas, me esquivo deste fogo, pois não quero que a dor me pegue, me rasque, me queime. A gente se esforçou tanto, se doou tanto, se apoiou tanto, teve tanto cuidado com nossos sentimentos, mas foi só a gente desviar a atenção por poucos instantes que o amor foi ficando frágil, e no exato momento que precisava de mais atenção do que nunca, ele não obteve, e assim se partiu, em vários cacos espalhados pelo chão, não é mais possível restaurar.

5 comentários:

iMarty Turbo disse...

pra mim eh mais um daqueles textos chatos q tem q fica lendo,e fingir q gosta,e eu nao to fingindo

Olive disse...

você narrou a morte de um amor? pq se foi,ficou OTIMO ;D

oh yeaah! a Avril é linda e essa versão ficou
mais que perfeita ;D

Beatriz Barbosa. disse...

Tudo que se relaciona ao amor, por mais simples que seja, fica maravilhoso. E de verdade, eu adorei.
É tão dolorido quando não se pode mais restaurar!

Beijos.

Anônimo disse...

pois é neh, o ser humano gosta de ler sobre dor...
muito bonito seu poema!

=**

Equilibrista disse...

acredito que a gente pode até suportar o fim de uma relação, mas o fim de um amor é triste demais.

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