sábado, 27 de agosto de 2011

Coragem e Avante!


Confesso: Eu bicho no casulo. Olhar assustado refletindo sobre meus dias e o que tenho conseguido de aprendizado com ele. Vez em quando da uma vontade de ficar apenas expiando a vida pela janela, mas como a curiosidade pelo que há de vir e de ir, pela paisagem que me rodeia e pelas pessoas nas quais posso tropeçar distraidamente é forte, encho meu corpo de forças e vou enfrentar este mundo, que por mais sujo e assustador que seja, é onde estou respirando! Não que eu me adapto, mas o enfrento. E de pequenos em pequenos gestos que crescem com minha força de vontade, que por mais que não soem importantes aos olhos de tantos alheios, é o que faço para tentar melhorar de alguma forma todo este lixo. E grito a vocês: Não se adaptem, JAMAIS. Uma das mais graves doenças do mundo é essa condição de conforto e preguiça em que ficamos mesmo pisando em espinhos. Acostumamos-nos com toda a dor, injustiça e maldade. Isso é loucura! Muita loucura. Não precisa ser constantemente assim! Liberte-se!

Rayane Cássia

sábado, 9 de julho de 2011

Do coração.


É tanto ainda pela frente. O medo me vem, um medo dolorido de colocar tudo a perder, de enlouquecer, de perder a beleza que os meus olhos tem sobre a vida. De me deixar iludir de que a vida não vale a pena por conta dos tantos baques que ainda sei que passarei. Força superior bonita, não permita que eu me iluda e esqueça da evolução e todos os momentos bonitos que já tive e ainda terei. O tempo está passando, como sempre esteve. Não permita que a força que me move, que é esta capacidade de enxergar a beleza da vida, se vá. Que ela permaneça sempre encantando a minha vida e permitindo o encantamento por cima das outras que me rodeiam.


Rayane Cássia.

sábado, 4 de junho de 2011

Nuvens contra o vento


Os ruídos pareciam ficar cada vez mais distantes, desde quando coloquei na cabeça que iria dar passos para frente, percebi que esta era uma das maneiras mais racionais de dar adeus a romances fracassados. Busquei sugar energias positivas de todas as direções do universo. E aí não é que a coisa começou a andar? Tudo bem, que vez em quando da um aperto no peito e uma saudade grita lá dentro, mas isso logo passa também!

Rayane Cássia

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Abre os braços.


Sobra tanto abraço apertado, apertando esse peito meu
Que morre dia e noite de saudade de apertar o seu
É tanto abraço que vai se acumulando,que acabam – se derramando
E dentro das madrugadas para não me sufocar, doou um pouco para o meu travesseiro.
E com o zelo e todo o carinho que sinto por você: o abraço com tanta força, até adormecer.
E assim... dentro do meu sonho, enfim, poder abraçar você.



Rayane Cássia

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Uai.


Ei, sabe como fiz com aquela dor no coração?
Não me venha com receitas e respostas prontas não.
Certo dia, veja só que sacanagem, fui enganado de uma forma tão covarde.
Tomei doril pra ver se aliviada as rachaduras do coração
Mas acontece que a dor apenas riu. A dor riu. Riu de mim.
Maldita. Sádica. Essa danada que me maltrata, me escrachou, é mole?
Endureceu meu ser, amoleceu mais meu coração, tanto que derreteu.
Doeu, sofri, mas daí aprendi a viver sem ele. ( Rayane Cássia)

sábado, 2 de abril de 2011

Escreverescreverescrever.


E teve um tempo que então decidi: vou escrever.
E comecei a escrever loucamente, como quem mata a fome com as palavras, como quem se priva das letras internamente, sendo obrigada ás jogarem para fora com uma enorme repulsa, como que se livrasse das palavras renovasse meu eu, para que então pudesse receber novas e novas palavras para novamente as jogar para fora. Portanto se eu não escrevesse com desespero, com essa ânsia, se as palavras que brotassem na minha alma não fossem lixo para permanecer em meu organismo, eu me entupiria e vazariam palavras sem freios. Quero me esvaziar mas poder contemplar todo este lixo de letras após o vômito, e não me vazar pelos cantos sem recipiente para as deixar partirem de mim. Mesmo que eu não as quisesse deixar escapar, sei que minhas palavras são desonestas, eu até poderia tentar segura-las, mas elas, furiosas como são, usariam até mesmo de meios sujos para escapar, as danadas correm todas para a minha língua e a faz queimar, me dando quase uma obrigação de cuspi-las logo, mas como falar me cansaria e não registraria de forma tão bonita minhas queridas e malditas palavras, só me restou escrever, assim, como quem faz um ato de caridade.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Se der pra colocar dentro de você.


E se me for permitido lhe dar algum conselho, anota aí: Não permita que mal nenhum seja capaz de lhe arrebentar por dentro tornando a sua luz mais bonita acanhada. Não ouse se deixar choramingando pelos cantos como um pobre coitado que não possui forças para se reerguer, todos nós temos uma força interior gigante, basta força de vontade para conseguir a revelar. E jamais deixe com que suas esperanças se tornem falidas, mas caso isso aconteça não esqueça de que ela é capaz de brotar de pequenos pensamentos. E não ignore palavras que possam lhe trazer luz, mesmo que tenha excedido o número permitido.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Aquele avesso.



Sempre que eu me encontrava com eles eu ficava calada e eles não paravam de falar, e eles me olhavam tentando buscar em meu olhar algum indicio de interesse e sei que eles percebiam que não havia, pois eu nem mesmo prestava atenção no que eles dizia, mas eles insistiam, ás vezes eu me assustava porque eles gritava, mas nada fazia sentido, com o tempo eu comecei a sentir nojo, muito mesmo de tudo que eles falava sem nem mesmo ter ouvido verdadeiramente, porque eles simplesmente não podiam me deixar em paz? Eles insistiam, eles tentavam me tirar da fuga que eu vivia, acho que eles tinham vontade de me roubar e me colocar na mesma posição que eles estavam, mas eu sei que não queria, aliás nem se quisesse eu sei que não poderia, e não me importava se o lugar que eu estava fosse mais baixo ou mais alto do que o deles, eu tinha que aceitar aquilo, tinha pra não cair no mais fundo de mim, porque é dele que fujo, porque eu sei que nele não há saída por nenhum lugar. Eu via nos olhos deles que eles sentiam muito ódio, ás vezes me apertavam e fingiam não me ver chorar, era como se meus apelos fossem mudos para os ouvidos deles, enquanto isso o asco aumentava.

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