quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Desilusões de uma estação.


Como uma folha desprendida do caule se perde meio ao vento que aos poucos vira um temporal para a frágil e perdida folha, que sabe que jamais vai poder se unir novamente ao teu caule sem ter que morrer lentamente a cada momento que se passa, sabendo que a seiva jamais chegará até ela. A humana sensível e solitária, longe da presença do ser amado, sente-se totalmente sem direção, abandonada e incapaz de restaurar a bonita história que foi abortada, pois sabe que ao se reaproximar do teu ser amado, jamais terá o amor que lhe alimentava antes. E mesmo com a natureza gritando para a folha perdida, que são raras as que sobrevivem ao outono. A humana sensível e desorientada, embora não admitisse a sí mesma, no fundo ainda tinha esperanças de reencontrar o teu amado no próximo verão, novamente.

Um comentário:

Prazer !Me chamo crítica. disse...

Oi

que lindo!!!

adorei seu blog...simples mas tão aconsegante

voltarei mais vezes

abç

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