quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O trágico fim de Sófia


De repente tudo ficou desconhecido para Sófia, ela já não suportava as ervas daninhas ao redor de sua raiz, foi então que ela percebeu que na época em que ela apenas ficava com Renato, ela sobrevivia bem, pois por mais que ele a aguava apenas nos poucos encontros que conseguiam ter, ela se mantinha viva e com um certo brilho. Porém, um dia Renato pediu Sófia em namoro, e ela foi acostumada a receber água todos os dias, em cima e ao redor dela, a água penetrava no teu interior e todas as ervas daninhas que antes existiam tinha sumido de perto de Sófia, pois ele a mimava muito e ela estava radiante, não importava se fazia sol ou chuva, por que nada a deixava mais feliz do que Renato ir a aguar todos os dias, mas, acontece que por ter estado sendo tão mimada, nem sempre se demonstrava muito satisfeita e por vezes chegava a pensar que deveria ter mais. Mas um dia Renato se cansou de jogar água em cima de Sófia, por que ele achava que ela não reconhecia todo o esforço dele e não retribuía como deveria. E então, Renato, muito magoado com Sófia, arrancou muitas de suas folhas e pétalas, e as jogou no meio das ervas daninhas que já estavam voltando pela falta de água que Renato lhe trazia. Pobrezinha da Sófia, ficou toda machucada, estava tão acostumada a receber água em tuas folhas todos os dias, que depois que Renato não foi mais água-la, Sófia começou a murchar e murchar e murchar. E Renato nunca teve a certeza de que tinha feito o quê era certo, mas Sófia, mesmo seca e sem a beleza de antes, sabia e sentia a falta que Renato a fazia, não só pela água que lhe trazia, mas pelo amor que a alimentava.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

l o v e - sem caminho.



Incompreensível é está nossa forma de se amar, um tanto meio que distinta das demais, não carregamos raiva dentro de nossos seres, apenas amor e amor e amor, mas mesmo assim o nosso excesso de amor se manifesta transbordando em nossas vidas, cobrindo qualquer vestígio de razão que existe dentro de nós. É um tipo de amor que deveria ser censurado, mas o monstro da censura não encontrou forças para destruir um sentimento tão intenso. Por isso ele cresce sem limites e nos assusta e machuca com tua fome, por que o amor é bonito, mas amor também dói, sendo pouco ou em excesso.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

E o interior bate mais forte.


O difícil é fazer meu coração entender o porquê de você ir embora se ainda me amava tanto, e mesmo depois de tanto tempo você ainda da sinais de que existe um sentimento. Não consigo seguir em frente, por que sempre tem uma esperança aqui dentro de mim que me pede para não desistir. E no fundo eu sei que mesmo que não existisse absolutamente nenhuma esperança, com sua presença tão forte em meus pensamentos seria impossível dar um passo sem que doesse.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Minha salvação foi o desconhecido.


Quando eu me sentia sozinha, sempre andava desesperada pelas ruas da cidade, e tinha uma coisa que me impressionava muito, em todas essas vezes que eu estava me sentindo completamente abandonada pelo mundo, (com motivo, pois as pessoas sempre tiveram mais razão do que eu) eu me deparava com um rosto que parecia me compreender, pela forma profunda que me olhava nos olhos e sorria um sorriso um tanto tímido, porém encantador. No começo, eu pensava naquele rosto e meus pensamentos se referiam a ele como se fosse um rosto estranho, incomum e um tanto desconhecido, mas com o passar do tempo, aquele rosto que me olhava e sorria, já não mais tímido, ficou tão freqüente, que para mim já não era um desconhecido, era um rosto tão aconchegante e cheio de afeto, que eu já saia desesperada pelas ruas da cidade todos os dias, mas não porquê me sentia abandonada, e sim porque agora além de me afundar naqueles olhos profundos e sorrir para aquele sorriso afetuoso, eu podia tocar naquele rosto pelo qual me apaixonei.

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