quarta-feira, 29 de maio de 2013

Volta.




Quis lhe devolver o guardanapo amassado que guardei e que você insistiu que eu guardasse.
Quis esquecer que nele estava escrito ‘amo você enquanto eu viver’.
Quis esquecer quando eu enrolava os pelos do teu peito depois do amor.
Quis esquecer como eu ficava nervosa por você me acordar com teus beijos, mas que no fundo eu amava por me sentir amada.
Quis esquecer  como você ficava chateado quando eu mordia teus lábios muito forte e puxava um fio da sua barba só pra te causar dor  e  isso te irritar.
Quis esquecer de como você colocava os pés na frente das minhas pernas quando eu passava distraída, só pra me fazer cair e você me pegar antes do meu corpo chegar ao chão.
Quis esquecer  do teu corpo querendo atenção quando eu estava ocupada com coisas banais.
Quis esquecer de como eu chorava como criança ao teu lado quando a gente se despedia por que era chegada a hora de você ir para as suas longa viagem de 3 dias a trabalho.
E quis, principalmente esquecer, por conta do meu orgulho, que te enviei essa carta na esperança de que você ainda sinta falta de tudo isso e venha até minha casa enquanto o que eu mais espero na vida é que você volte.
                                                    Escrito por Rayane Ribeiro

7 comentários:

Unknown disse...

Ei guria que textos massa!

Sério este último foi tipo... aiai vou nem falar. Enfim curti muito tudo por aqui.
Te enviei um e mail com detalhes sobre o documentário.
Beijos ;)
Aparece pelo meu cantinho(coisa estranha de se dizer rsrs)

Rafael Castellar das Neves disse...

E como é difícil esquecer, não é? Muito bonito e delicado o seu texto...gostei!

[]s

Ani Braga disse...

Vim agradecer a visita e achei teu blog lindo.
Estou te seguindo.


Beijos
Ani

Heloisa Moraes disse...

Nós e a eterna saga de esquecer aquilo que não queremos esquecer...
Que mimo tudo aqui! Amei *.*
obg pela visita e já tô seguindo :)

Equilibrista disse...

Olá!
Faz tempo que sigo teu blog, gosto do que escreves.
Estou meio ausente do meu, mas de vez em quando eu posto alguma coisa, e sim, os textos são meus, escrevo desde 2008 e não estou "praticando" hehe.

Helen Ferreira disse...

É uma bela carta, levemente triste.
Mas como Disse Rafael, muito bonito e delicado.

Anônimo disse...

Cada frase do texto desperta as imagens das situaçoes na cabeça... muito bonito, ler algo tao breve e forte. O texto leva a gente pra passear, depois ficamos pensando.

Gostei, parece bem sincero. Vim parar aqui e vou seguir!

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