sábado, 31 de outubro de 2009

mordida de amor.


O Amor tem dentes, ele morde, às vezes da tesão de tão bom que é, mas as vezes é tão forte a mordida, que te dói inteiro, te marcas profundamente deixando cicatrizes que o tempo jamais irá apagar. O amor faz bem, mas o amor dói. E essa dor lateja quando você é abandonado, porém consegues a suportar e sente até mesmo prazer quando tua paixão regressa com olhos de arrependimento ou teus olhos brilham ao avistar um novo humano capaz de lhe fazer sorrir novamente. O amor te rasga, aprende isso. Mesmo que teu amor seja o maior do universo ele vai te morder forte uma vez ou outra e isso vai doer tanto, mais tanto, que você vai pensar em desistir desse sentimento imbecil, porém quando novamente chegar o momento em que o amor fizer teu coração bater mais forte e te dar a sensação que vai pular pra fora do peito atravessando suas carnes, você vai idolatrar este sentimento extraordinário. O amor machuca e dói, mas ele cura e acaba com qualquer dor. o A M O R surpreende.

sex ; love.



A tua pele possui o meu sabor preferido, teu cheiro penetra em meu ser, entrando por dentro das minhas células, uma por uma. Tu me desperta desejos fortes e vontades inéditas. Eu lhe peço, eu lhe imploro, cole teu corpo no meu, torne os ‘singular’ e totalmente, completamente envolvidos. Quero sentir teus lábios famintos pela minha pele, minha carne, meu corpo. Eu até mesmo lhe grito, deixe - me sentir tua língua, experimentando o gosto da sua saliva. Sim, te quero dentro de mim, devorando – me.
Mergulho no teu corpo quente, me afogando dentro deste orgasmo. Extraordinário.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Desilusões de uma estação.


Como uma folha desprendida do caule se perde meio ao vento que aos poucos vira um temporal para a frágil e perdida folha, que sabe que jamais vai poder se unir novamente ao teu caule sem ter que morrer lentamente a cada momento que se passa, sabendo que a seiva jamais chegará até ela. A humana sensível e solitária, longe da presença do ser amado, sente-se totalmente sem direção, abandonada e incapaz de restaurar a bonita história que foi abortada, pois sabe que ao se reaproximar do teu ser amado, jamais terá o amor que lhe alimentava antes. E mesmo com a natureza gritando para a folha perdida, que são raras as que sobrevivem ao outono. A humana sensível e desorientada, embora não admitisse a sí mesma, no fundo ainda tinha esperanças de reencontrar o teu amado no próximo verão, novamente.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Tu que destrói, tu que salvas.


E tento dia após dia levar uma vida levemente calma, porém tu chegas e coloca o amor que tens por mim no bolso, o esquece dentro de ti, e me magoa com coisas banais. Dentro de mim se cria partículas de magoa, que se tornam pedaços de um coração que se parte a cada lágrima que cai por ti. Porém você se arrepende, me abre os braços e me acolhe, repetindo que me ama e que tudo vai ficar bem. Da magoa nada resta, e o coração, que pensou estar partido se regenera ao me sentir protegida em teus braços.

sábado, 17 de outubro de 2009

Infecção; l o v e


Contaminou cada célula do meu ser com teu amor anti – solidão.
E ninguém, sabendo da intensidade deste sentimento que sentimos um pelo outro, nunca ousou tentar me curar. Embora eu não admitisse a ninguém eu sabia que quando alguém era contaminado da forma que eu fui, pelo anjo que me inflamou de paixão, seria impossível uma cura absoluta, seus resíduos para sempre ficariam, eu sei que jamais esqueceria os batimentos acelerados que sinto ao te ver, o gosto da saliva que fica na minha língua depois de sentir a tua e o arrepio que sua pele me causava ao me tocar. Enfim eu me dei conta de que existem coisas que nenhum remédio é capaz de curar, nem mesmo o tempo. Peguei em tuas mãos, fechei meus olhos e te beijei, e resolvi me internar ao teu lado por pelo menos o resto dos dias que a vida ainda me reserva.

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